terça-feira, janeiro 12, 2010

Matéria e Energia

No estudo de partículas elementares, os blocos estruturais da construção dos átomos os prótons, elétrons e neutros, na concepção geral, eram imaginados como bolinhas sólidas e que por esta razão seria possível a construção de objetos sólidos e compactos a partir dos elementos atômicos. Porém, em 1924 um físico francês chamado Louis de Broglie começou uma revolução nesse campo da constituição da matéria e propôs a existência do que chamou “ondas de matéria” que consistia na hipótese de que o comportamento dual onda-partícula da radiação eletromagnética (luz) também se aplicava à matéria. Assim como o fóton tem associado a ele uma onda luminosa que governa seu movimento, também uma partícula material, como o elétron, o próton e o nêutron, teriam associadas a essas partículas uma onda de matéria que governa seu movimento. Sendo em seguida apoiado por Albert Einstein que notou a validade e a importância dessa teoria, chamando para ela a atenção da comunidade científica da época.

O universo de até então conhecido, era composto unicamente de matéria e radiação, encontrara uma grande simetria da natureza, mostrando que a radiação que supomos ser energia pura comporta-se, em alguns aspectos, como partículas materiais de aspectos sólidos e, em outros casos, como ondas de energia pura. Contudo, notamos que, pela hipótese de de Broglie, a matéria passa a ter um comportamento idêntico.

Isso nos leva a pensar na natureza única de todos os elementos que compõem o universo que conhecemos, ou seja, nos traz de volta a discussão sobre a unidade de todas as coisas. Neste item, estaremos vendo que os físicos descobriram que a própria matéria que, julgávamos algo sólido e duro, também possui uma característica ondulatória. E o que na atualidade através de teorias e pesquisas como a Teoria das Supercordas, já estamos encarando o universo de modo multidimensional. A Matéria não é tão sólida quanto parecia e a energia não é tão inconsistente quanto se pensava, o universo e tudo quanto nela há se fundem no que diz respeito a sua essência fundamental, intrinsecamente a matéria e energia estão as supercordas ou ondas unidimensionais de freqüência, ou seja, no princípio é o Som...ou melhor, “no princípio era o verbo”.

domingo, julho 05, 2009

Tudo é feito de uma coisa só: SOOOOOMMMMMM

Há muito se sabe, devido a estudos e experimentos de grandes cientistas como Einstein, Tesla, Planck, Bohr, Shroendiger, etc...(e até Sócrates que já falava a respeito de uma substância que denominava ânima), que o fundamento da matéria é onda de frequência, em outra palavra: SOM. O que vai de acordo com a Bíblia que diz: "No princípio era o Verbo(Som), e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. ... E o Verbo se fez carne (matéria)". João I:1-2.
Um bom exemplo do que estou falando são as armas sônicas que ajustam um feixe sonoro na frequência de ressonância do alvo desintegrando o mesmo, outro exemplo, é um aparelhinho que os fonoáudiologos usam (A Eletroestimulação Nervosa Transcutânea - TENS) é bastante utilizada para fins clínicos; combatendo as dores musculares, melhorando o trofismo, controlando a espasticidade, melhorando a vascularização, sendo rotina de trabalho em várias clínicas. Na fonoterapia vocal, o aprimoramento do feedback auditivo, articulatório e fonatório, associados ao equilíbrio da tensão, influem direta e indiretamente no processo integrador desses sistemas, proporcionando um estado de realização vocal adequado. Por sua vez, os músculos extrínsecos e intrínsecos da laringe no seu conjunto, possuem intensa relação somática, extereoceptiva (temperatura, dor, tensão, pressão e tato) e proprioceptiva (consciente e inconsciente). Quando os impulsos são gerados em baixa velocidade com a largura do pulso relativamente ampla, é chamada TENS de baixa frequência produzindo contrações musculares fortes na área de tratamento sem a percepção de parestesia. É benéfica para síndromes de dor crônica. Para ser efetiva, a intensidade do estímulo precisa causar contrações musculares fortes e rítmicas. A modulação do estímulo frequentemente aumenta o conforto. A estimulação usando impulsos de alta frequência e pulsos largos é chamada breve-intensa caracterizada por diminuir a velocidade de condução das fibras A-delta e C, produzindo um bloqueio periférico para a transmissão. A TENS breve-intensa clinicamente faz uma massagem por fricção, pode ser usada para mobilização articular e outros procedimentos dolorosos.
Hoje já se tem inclusive a laringe eletrônica e é utilizado em casos de perda total da voz, por lesão da laringe ou laringectomia total, ela produz vibrações de sons, os quais ao apoiar o aparelho no pescoço, essas são transmitidas a cavidade bucal, faringe e pelos movimentos da língua, dentes, etc, são moduladas e produzem uma linguagem inteligível.
Nicola Tesla desde o inicio do Séc. XX inventou e patenteou vários aparelhos terapêuticos incluíndo o de ressonância magnética, utilizando o conceito de físico de transmissão e ressonância de ondas numa determinada frequência.

quarta-feira, maio 16, 2007

Teoria do Campo Unificado - Redes Neurais

O que Jung chamou de inconsciente coletivo está totalmente co-relacionado com a teoria do campo unificado e a redes neurais. Já que se compararmos o inconsciente coletivo a um paralelo mental poderíamos constatar que muitas ocorrências neste plano físico estão intrinsecamente relacionadas a vivências neste universo paralelo denominado por Jung de inconsciente coletivo.
O inverso também é verdade a medida que ações e decisões a nível físico também afetam o plano do inconsciente coletivo, formando verdadeiras redes que se estendem daqui até o nível do universo mental ou inconsciente coletivo.
Atualmente muitos filmes vem usando a idéia de que viveríamos numa simulação de universo e que nossos verdadeiros corpos estariam adormecidos em outro plano, idéia inclusive similar as doutrinas budistas e cristã. Comparando isso também a idéia gnóstica da criação de ‘egos’ (seres criados pela nosso próprio inconsciente que roubam parte de nossa consciência). Esse conhecimento ensina que o homem como sendo imagem e semelhança do creador, pode também crear, inclusive seres através de sua mente constroem no plano mental, (lembrando que criar é diferente de crear – crear é a manifestação da essência em forma de existência – criar é a transição de uma existência para outra). O problema é que esses ‘seres’ criados ‘herdam’ uma porção da essência (consciência humana), dando a eles além de inteligência um pouco dos outros atributos da essência também.

Há algumas teorias representadas em livros e filmes de que esta realidade é apenas uma simulação neuro-interativa, num cenário feito para dirigir nossas experiências em determinado sentido. Neste sentido estamos presos no mesmo barco, o que faremos a seguir e o futuro de nossa humanidade diz mais respeito a você e a mim do que possamos imaginar.

sexta-feira, abril 13, 2007

Ressonância Mórfica: a teoria do centésimo macaco

Ressonância mórfica: a teoria do centésimo macaco.
Na biologia, surge uma nova hipótese que promete revolucionar toda a ciência.
Era uma vez duas ilhas tropicais, habitadas pela mesma espécie de macaco, mas sem qualquer contato perceptível entre si. Depois de várias tentativas e erros, um esperto símio da ilha "A" descobre uma maneira engenhosa de quebrar cocos, que lhe permite aproveitar melhor a água e a polpa. Ninguém jamais havia quebrado cocos dessa forma. Por imitação, o procedimentorapidamente se difunde entre os seus companheiros e logo uma população crítica de 99 macacos domina a nova metodologia.
Quando o centésimo símio da ilha "A" aprende a técnica recém-descoberta, os macacos da ilha "B" começam espontaneamente a quebrar cocos da mesma maneira.
Não houve nenhuma comunicação convencional entre as duas populações: o conhecimento simplesmente se incorporou aos hábitos da espécie. Este é uma história fictícia, não um relato verdadeiro. Numa versão alternativa, em vez de quebrarem cocos, os macacos aprendem a lavar raízes antes de comê-las. De um modo ou de outro, porém, ela ilustra uma das mais ousadas e instigantes idéias científicas da atualidade: a hipótese dos "campos mórficos", proposta pelo biólogo inglês Rupert Sheldrake.
Segundo o cientista, os campos mórficos são estruturas que se estendem no espaço-tempo e moldam a forma e o comportamento de todos os sistemas do mundo material.
Átomos, moléculas, cristais, organelas, células, tecidos, órgãos, organismos, sociedades, ecossistemas, sistemas planetários, sistemas solares, galáxias: cada uma dessas entidades estaria associada a um campo mórfico específico. São eles que fazem com que um sistema seja um sistema, isto é, uma totalidade articulada e não um mero ajuntamento de partes.
Sua atuação é semelhante à dos campos magnéticos, da física. Quando colocamos uma folha de papel sobre um ímã e espalhamos pó de ferro em cima dela, os grânulos metálicos distribuem-se ao longo de linhas geometricamente precisas. Isso acontece porque o campo magnético do ímã afeta toda a região à sua volta. Não podemos percebê-lo diretamente, mas somos capazes de detectar sua presença por meio do efeito que ele produz, direcionando as partículas de ferro. De modo parecido, os campos mórficos distribuem-se imperceptivelmente pelo espaço-tempo, conectando todos os sistemas individuais que a eles estão associados.
A analogia termina aqui, porém. Porque, ao contrário dos campos físicos, os campos mórficos de Sheldrake não envolvem transmissão de energia. Por isso, sua intensidade não decai com o quadrado da distância, como ocorre, por exemplo, com os campos gravitacional e eletromagnético. O que se transmite através deles é pura informação. É isso que nos mostra o exemplo dosmacacos. Nele, o conhecimento adquirido por um conjunto de indivíduos agrega-se ao patrimônio coletivo, provocando um acréscimo de consciência que passa a ser compartilhado por toda a espécie.
Até os cristais
O processo responsável por essa coletivização da informação foi batizado por Sheldrake com o nome de "ressonância mórfica". Por meio dela, as informações se propagam no interior do campo mórfico, alimentando uma espécie de memória coletiva. Em nosso exemplo, a ressonância mórfica entre macacos da mesma espécie teria feito com que a nova técnica de quebrar cocos chegasse à ilha "B", sem que para isso fosse utilizado qualquer meio usual de transmissão de informações.
Parece telepatia. Mas não é. Porque, tal como a conhecemos, a telepatia é uma atividade mental superior, focalizada e intencional que relaciona dois ou mais indivíduos da espécie humana. A ressonância mórfica, ao contrário, é um processo básico, difuso e não-intencional que articula coletividades de qualquer tipo. Sheldrake apresenta um exemplo desconcertante dessa propriedade.
Quando uma nova substância química é sintetizada em laboratório - diz ele -, não existe nenhum precedente que determine a maneira exata de como ela deverá cristalizar-se. Dependendo das características da molécula, várias formas de cristalização são possíveis. Por acaso ou pela intervenção de fatores puramente circunstanciais, uma dessas possibilidades se efetiva e a substância segue um padrão determinado de cristalização. Uma vez que isso ocorra, porém, um novo campo mórfico passa a existir. A partir de então, a ressonância mórfica gerada pelos primeiros cristais faz com que a ocorrência do mesmo padrão de cristalização se torne mais provável em qualquer laboratório do mundo. E quanto mais vezes ele se efetivar, maior será a probabilidade de que aconteça novamente em experimentos futuros.
Com afirmações como essa, não espanta que a hipótese de Sheldrake tenha causado tanta polêmica. Em 1981, quando ele publicou seu primeiro livro, A New Science of Life (Uma nova ciência da vida), a obra foi recebida de maneira diametralmente oposta pelas duas principais revistas científicas da Inglaterra. Enquanto a New Scientist elogiava o trabalho como "uma importante pesquisa científica", a Nature o considerava "o melhor candidato à fogueira em muitos anos".
Doutor em biologia pela tradicional Universidade de Cambridge e dono de uma larga experiência de vida, Sheldrake já era, então, suficientemente seguro de si para não se deixar destruir pelas críticas. Ele sabia muito bem que suas idéias heterodoxas não seriam aceitas com facilidade pela comunidade científica. Anos antes, havia experimentado uma pequena amostra disso, quando, na condição de pesquisador da Universidade de Cambridge e da Royal Society, lhe ocorreu pela primeira vez a hipótese dos campos mórficos. A idéia foi assimilada com entusiasmo por filósofos de mente aberta, mas Sheldrake virou motivo de gozação entre seus colegas biólogos. Cada vez que dizia alguma coisa do tipo "eu preciso telefonar", eles retrucavam com um "telefonar para quê? Comunique-se por ressonância mórfica".
Era uma brincadeira amistosa, mas traduzia o desconforto da comunidade científica diante de uma hipótese que trombava de frente com a visão de mundo dominante. Afinal, a corrente majoritária da biologia vangloriava-se de reduzir a atividade dos organismos vivos à mera interação físico-química entre moléculas e fazia do DNA uma resposta para todos os mistérios da vida.
A realidade, porém, é exuberante demais para caber na saia justa do figurino reducionista.
Exemplo disso é o processo de diferenciação e especialização celular que caracteriza o desenvolvimento embrionário. Como explicar que um aglomerado de células absolutamente iguais, dotadas do mesmo patrimônio genético, dê origem a um organismo complexo, no qual órgãos diferentes e especializados se formam, com precisão milimétrica, no lugar certo e no momento adequado?
A biologia reducionista diz que isso se deve à ativação ou inativação de genes específicos e que tal fato depende das interações de cada célula com sua vizinhança (entendendo-se por vizinhança as outras células do aglomerado e o meio ambiente). É preciso estar completamente entorpecido por um sistema de crenças para engolir uma "explicação" dessas. Como é que interações entrepartes vizinhas, sujeitas a tantos fatores casuais ou acidentais, podem produzir um resultado de conjunto tão exato e previsível? Com todos os defeitos que possa ter, a hipótese dos campos mórficos é bem mais plausível.
Uma estrutura espaço-temporal desse tipo direcionaria a diferenciação celular, fornecendo uma espécie de roteiro básico ou matriz para a ativação ou inativação dos genes.
Ação modesta
A biologia reducionista transformou o DNA numa cartola de mágico, da qual é possível tirar qualquer coisa. Na vida real, porém, a atuação do DNA é bem mais modesta. O código genético nele inscrito coordena a síntese das proteínas, determinando a seqüência exata dos aminoácidos na construção dessas macro-moléculas. Os genes ditam essa estrutura primária e ponto.
"A maneira como as proteínas se distribuem dentro das células, as células nos tecidos, os tecidos nos órgãos e os órgãos nos organismos não estão programadas no código genético", afirma Sheldrake. "Dados os genes corretos, e portanto as proteínas adequadas, supõe-se que o organismo, de alguma maneira, se monte automaticamente. Isso é mais ou menos o mesmo que enviar, na ocasião certa, os materiais corretos para um local de construção e esperar que a casa se construa espontaneamente."
A morfogênese, isto é, a modelagem formal de sistemas biológicos como as células, os tecidos, os órgãos e os organismos seria ditada por um tipo particular de campo mórfico: os chamados "campos morfogenéticos". Se as proteínas correspondem ao material de construção, os "campos morfogenéticos" desempenham um papel semelhante ao da planta do edifício. Devemos ter claras, porém, as limitações dessa analogia. Porque a planta é um conjunto estático de informações, que só pode ser implementado pela força de trabalho dos operários envolvidos na construção. Os campos morfogenéticos, ao contrário, estão eles mesmos em permanente interação com os sistemas vivos e se transformam o tempo todo graças ao processo de ressonância mórfica.
Tanto quanto a diferenciação celular, a regeneração de organismos simples é um outro fenômeno que desafia a biologia reducionista e conspira a favor da hipótese dos campos morfogenéticos. Ela ocorre em espécies como a dos platelmintos, por exemplo. Se um animal desses for cortado em pedaços, cada parte se transforma num organismo completo.
Forma original
Como num experimento com uma classe de vermes, o sucesso da operação independe da forma como o pequeno verme é seccionado. O paradigma científico mecanicista, herdado do filósofo francês René Descartes (1596-1650), capota desastrosamente diante de um caso assim. Porque Descartes concebia os animais como autômatos e uma máquina perde a integridade e deixa de funcionar se algumas de suas peças forem retiradas. Um organismo como o platelminto, ao contrário, parece estar associado a uma matriz invisível, que lhe permite regenerar sua forma original mesmo que partes importantes sejam removidas.
A hipótese dos campos morfogenéticos é bem anterior a Sheldrake, tendo surgido nas cabeças de vários biólogos durante a década de 20. O que Sheldrake fez foi generalizar essa idéia, elaborando o conceito mais amplo de campos mórficos, aplicável a todos os sistemas naturais e não apenas aos entes biológicos. Propôs também a existência do processo de ressonância mórfica, como princípio capaz de explicar o surgimento e a transformação dos campos mórficos. Não é difícil perceber os impactos que tal processo teria na vida humana. "Experimentos em psicologia mostram que é mais fácil aprender o que outras pessoas já aprenderam", informa Sheldrake.
Ele mesmo vem fazendo interessantes experimentos nessa área. Um deles mostrou que uma figura oculta numa ilustração em alto constraste torna-se mais fácil de perceber depois de ter sido percebida por várias pessoas. Isso foi verificado numa pesquisa realizada entre populações da Europa, das Américas e da África em 1983. Em duas ocasiões, os pesquisadores mostraram as ilustrações 1 e 2 a pessoas que não conheciam suas respectivas "soluções". Entre uma enquete e outra, a figura 2 e sua "resposta" foram transmitidas pela TV. Verificou-se que o índice de acerto na segunda mostra subiu 76% para a ilustração 2, contra apenas 9% para a 1.
Aprendizado
Se for definitivamente comprovado que os conteúdos mentais se transmitem imperceptivelmente de pessoa a pessoa, essa propriedade terá aplicações óbvias no domínio da educação. "Métodos educacionais que realcem o processo de ressonância mórfica podem levar a uma notável aceleração do aprendizado", conjectura Sheldrake. E essa possibilidade vem sendo testada na Ross School, uma escola experimental de Nova York dirigida pelo matemático e filósofo Ralph Abraham.
Outra conseqüência ocorreria no campo da psicologia. Teorias psicológicas como as de Carl Gustav Jung e Stanislav Grof, que enfatizam as dimensões coletivas ou transpessoais da psique, receberiam um notável reforço, em contraposição ao modelo reducionista de Sigmund Freud (leia o artigo "Nas fronteiras da consciência", em Globo Ciência nº 32).
Sem excluir outros fatores, o processo de ressonância mórfica forneceria um novo e importante ingrediente para a compreensão de patologias coletivas, como o sadomasoquismo e os cultos da morbidez e da violência, que assumiram proporções epidêmicas no mundo contemporâneo, e poderia propiciar a criação de métodos mais efetivos de terapia.
"A ressonância mórfica tende a reforçar qualquer padrão repetitivo, seja ele bom ou mal", afirmou Sheldrake a Galileu. "Por isso, cada um de nós é mais responsável do que imagina. Pois nossas ações podem influenciar os outros e serem repetidas".
De todas as aplicações da ressonância mórfica, porém, as mais fantásticas insinuam-se no domínio da tecnologia. Computadores quânticos, cujo funcionamento comporta uma grande margem de indeterminação, seriam conectados por ressonância mórfica, produzindo sistemas em permanente transformação. "Isso poderia tornar-se uma das tecnologias dominantes do novo milênio", entusiasma-se Sheldrake

segunda-feira, abril 02, 2007

Napoleon Hill – A Lei do Triunfo

“O Gênio se desenvolve por meio do sexto sentido...A existência de um sexto sentido tem sido muito bem estabelecida: esse sentido é a imaginação criadora.
Essa faculdade, em geral, não é empregada e nunca é usada senão por mero acidente. Apenas um número restrito de pessoas a emprega com deliberação ou propósito preconcebido. Mas aqueles que a empregam vantajosamente, com plena compreensão de suas funções, são chamados Gênios. A faculdade da imaginação criadora constitui a ligação direta entre a mente humana e a Inteligência Infinita. Todas as revelações, que se referem ao domínio da religião, e todas as descobertas básicas, ou novos princípios, no campo da ciência, se efetuam por meio da imaginação criadora”. E proclama: “O desejo sexual é o mais poderoso de todos os desejos humanos. Impelido por esse desejo, o homem desenvolve acuidade de imaginação, coragem, força de vontade, persistência e habilidade criadora, em grau até então desconhecido. O desejo de contato sexual é um incentivo tão forte que os homens arriscam a reputação e a própria vida para satisfaze-lo. Quando dominada e dirigida em outras áreas, essa grande força motriz conserva todos os seus atributos que podem ser empregados como potentes forças criadoras na literatura, na arte ou em qualquer profissão, inclusive naturalmente para acumulação de riqueza. A transmutação de energia sexual exige o exercício da força de vontade, mas a recompensa vale bem todo o esforço.”
A palavra transmutação significa em linguagem comum, mudança ou transferência de um elemento (ou forma de energia) para outro. A emoção sexual produz um estado de espírito. A ignorância sobre o assunto faz com que, geralmente, se associe esse estado de espírito com o físico. E, em virtude de influências (às quais estão sujeitas a maioria das pessoas, quanto à aquisição de conhecimentos de natureza sexual), o lado físico prejudica o espiritual. Meu estudo revelou que a principal razão pela qual os homens não vencem antes dos 40 anos é a tendência para a dissipação das energias – por meios dos abusos na expressão física – da emoção sexual. A maioria não sabe que a força do sexo tem outras possibilidades de importância transcendente, muito mais importante que a mera expressão física. Eis o fato: os que fazem esta descoberta só chegam a ela depois de terem desperdiçado muitos anos de vida! A existência de muitos homens antes dos 40 reflete uma contínua dissipação de energias que poderiam ser muito mais aproveitadas se fossem transferidas para outros canais. Desse hábito masculino nasceu a expressão ‘loucuras da mocidade’. A intemperança sexual tão nociva quanto a intemperança no comer ou no beber. A energia do sexo só é uma virtude quando empregada de maneira inteligente.

quinta-feira, março 29, 2007

Diminuindo o sujeito para aumentar o predicado

A verdade, antes de ser dita, já era uma verdade. Acreditem nela ou não, compreenda-a ou não, a verdade permanece imaculada. Não pertence ao indivíduo, e sim ao universo, a um plano maior. Ela pode ser transmitida através das palavras, a verdade é como uma luz e quanto mais transparente o seu portador mais ela refulgirá em plenitude.
Por isso, quanto maior o foco for em quem falou ao invés do que falou, a mensagem mesmo que ótima, fica prejudicada, ou seja, cria-se uma resistência à ela a medida proporcional da empatia ou antipatia da personalidade que a expressou. Por que, tanto que nos pareça simpático ou antipático de qualquer forma a mensagem em si é prejudicada, pois, refutar a mensagem por julgar quem está falando e não oquê está falando é não captar e não aproveitar a mensagem. Da mesma forma, aceitar inconscientemente, simplesmente só porque quem falou é simpático à nossos olhos é também não apreveitar e extrair o principal da mensagem: o enunciado.
Portanto, se vc quer que sua idéia ou mensagem tenha maior vigor e aceitação por parte das pessoas, tanto mais faça-se transparente. Um exemplo disso poderia ser: estampar em camisas uma mensagem que vc mais gosta e expó-las para venda. Logo depois, estampar seu nome bem grande abaixo da mensagem e expor à venda novamente e ver quais foram as camisas mais aceitas pelas pessoas, se a que tinha somente a mensagem ou aquela que tinha o seu nome destacado.
Outro aspecto da verdade é que ela é preponderante, portanto, não se preocupe se não teve adesão imediata, apenas plante a semente da verdade e deixe que o tempo a faça germinar.


*A importância da impessoalidade:
Ser impessoal é abolir o uso do “eu” no vocabulário, pronomes pessoais e verbos na primeira e segunda pessoa;(*ver gramática: eu, meu, minha). É desistir do nome, da posição, da classe, do status ou de algo que te limite à alguma forma, coisa ou lugar. É falar diretamente para a essência humana e não para o seu ego.
A proporção que vc vai se tornando impessoal, diminui-se as disputas e inimizades. “A vida não tem inimigos, o homem tem inimigos”. Gradativamente vc não se irrita mais, não tem porque! Vc não defende mais opiniões, desistiu de defender um ponto de vista. Não tem que convencer as pessoas ao seu ponto de vista e nem porque brigar por uma opinião. Porque sabe que a verdade já existe, Ela É, e isso basta! E vc não se incomoda mais porque as pessoas não podem enxergar isso. As que estivem prontas entenderão. E as que não estiverem, não se ofenderão tanto. Quando desiste de si mesmo, vc nasceu para uma nova vida e vai entrando nos pensamentos de Deus. Mas, se ao contrário vc se apegar a uma opinião e ansiosamente tentar forçar as pessoas a seguir seu caminho, será desapontado.
Vc já percebeu que quando deixamos as pessoas à vontade para decidir a respeito de uma proposta que lhe fizemos, mesmo que sua decisão seja negativa, ainda é possível uma reconcialiação. Entretanto, se ansiosos ficarmos lhe pressionando e tentando persuadí-la ao ponto dela perceber, ela adotará uma posição defensiva e desconfiada se fechará a prosposta, e dificilmente haverá uma reconcialiação.
O problema dos desentendimentos não está nos envolvidos e sim na maneira como foi feita a comunicação. E não só na comunicação objetiva, mas também na subjetiva.
Falamos não só através da boca , mais também, através dos olhos e dos pensamentos, das emoções e as pessoas em menor ou maior grau percebem isso. Portanto, se vc não consegue uma boa aceitação por parte das pessoas, reflita se acaso não está acontecendo um feedback mental ou emocional. Na hora que ela vê uma determinada pessoa borbulham em sua mente pensamentos, julgamentos e ressentimos que de alguma forma a pessoa capta aquilo que esta sendo transmitido, mesmo sem vc dizer à ela.

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Conhecimento Gnóstico : Parte II

REVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA: A MORTE EM MARCHA

“Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo caindo na terra não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.
Quem ama a sua vida, perdê-la-á; e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna.” João 12:24-25


Na parte anterior vimos como se plasmam os egos através dos desejos, e que sorrateiramente sugam nossas energias emocionais, mentais e sexuais (principalmente). Vimos que os egos são como vermes espirituais instaladas nos vários níveis de nossa consciência e que seu ponto mais forte é ocultarem-se de forma tal que seus saques energéticos apenas pareçam uma pura decisão do nosso livre-arbítrio, abrindo o corpo a uma sensação, quando na verdade são eles que conduzindo e condicionando nossos estados mentais e emocionais usam a máquina humana como fábrica para seus alimentos.
O ponto fraco dos egos é que da mesma forma que criamo-los através de nossos desejos também podemos eliminá-los com um forte e disciplinado desejo de purificação. Libertando assim aquela fração de essência que estava aprisionada por eles e que na verdade é o que lhes davam vida.

Fig. 1 - Repetição da Fig. 2 (Parte I) - Representação do Ser humano


Diz-se que a proporção em uma pessoa comum é de 97% de essência aprisionada (Ego) e de somente 3% de essência livre (Espírito Santo), sendo assim, a maioria das pessoas não percebe os poderes de sua essência livre (intuição, clarividência, telepatia e etc). No geral estão adormecidas em seus atributos do Espírito.
Como se vê na figura acima o ego aprisiona a essência do Ser como um frasco aprisiona um perfume, fazendo desta maneira com que a consciência fique adormecida, refletindo em ações no mundo físico, nas energias do vital, emoções no astral e pensamentos no plano mental. Porém, esta ordem não é fixa porque as emoções mesclam-se como os pensamentos e as energias com as ações e assim por diante. Os egos como estão em maioria, tomaram o controle da mente humana, assim como de suas emoções, energias e ações. Desta forma, direcionam a máquina humana a seu bel-prazer, fazendo das pessoas comuns e correntes joguetes de seus engodos e dissimulações, como bonecos de fantoche nas mãos de seu controlador, veja o exemplo de um alcoólatra que chegando à conclusão de que o vício esta destruindo sua vida financeira, moral, afetiva, familiar, psicológica e emocional, então, não podendo mais suportar a dor gerada por sua vida descontrolada e não conseguindo mais justificar a cobrança de sua consciência em busca de correção, resolve parar de beber. Entretanto, os egos do alcoolismo que a essas alturas estão bastante fortalecidos farão de tudo para mantê-lo no vício, já que este é o seu alimento e o que lhes robustecem e os multiplicam. Eles, de forma alguma querem morrer, quando percebem que o seu hospedeiro está prestes a receber informações a respeito do disfarce deles e como eliminá-los, então, tentam vários truques; os mais comuns são inundarem a consciência da vítima com energias de sonolência, desânimo, medo e outras similares. Eles se combinam entre si, pois, o mesmo ego muitas vezes está presente em muitas pessoas, sobretudo nesta época de comunicação globalizada onde os canais facilitam a formação e entrada deles em nossas consciências, unificando as individualidades, ou seja, criando uma geração de robozinhos, pessoas consideravelmente mecânicas que, pensam, decidem e agem moldadas por um padrão que por alguns anos vem dominando a sociedade geral e que considero anti-crístico, muitas vezes um ego recebe ajuda dele mesmo em outra pessoa para que ambos possam sobreviver e se fortalecer.
Os egos em geral se ajudam quando o assunto é sobrevivência e formam muitas vezes verdadeiros conluios para te fazer permanecer prisioneiro deles, existem egos que até cuidam para que você tenha saúde, assim como um padeiro cuida do seu forno para que permaneça gerando o seu alimento. Além de você, eles estão naqueles mais próximos: mãe, pai, esposo(a), irmã(o)s, parentes, amigos, etc... Às vezes, eles fazem verdadeiros cercos para que vc não fuja da conivência com eles, querem te ver sempre “de rabo preso”. Então, “o teu maior inimigo estará na tua própria casa”. Os egos são os próprios pecados, sendo assim, “o pecador é escravo de seus próprios pecados”.

Fig. 2 - Mente humana aprisionada aos conceitos materialistas desde a infância.



Como se fosse pedra sobre pedra, ao longo dos anos, o espírito anti-crístico permeou na mente humana vários pseudovalores, pseudoprincípios, imoralidades, humor negro, sadismo e gradativamente encheu a lógica e os pensamentos do homem com imagens e cenas de pornografia, violência, ira, orgulho, vaidade, gula, blasfêmia, consumismo, conformismo, proselitismo, etc... Robotizou as consciências. Hoje quase todo mundo pensa igual, suas opiniões, escala de valores, seus vícios, suas desculpas parecem que foram clonadas da mente do anticristo. Desde a infância, pai, mãe, tia, vizinhos, etc..., vão através de conselhos e repreensões formando o caráter da criança. Meu pai, quando eu tinha 8 anos de idade aproveitando um momento oportuno quando encontrava-nos à sós me disse: “meu filho, o mundo é dos espertos.”, ou seja, levar vantagem em tudo, é isso que importa, o resto é que se exploda! Um conflito consciêncial começara ali, paradoxo entre egoísmo e altruísmo. E qual caminho seguir? O da minha consciência que era altruísta, ou o do egoísmo, apresentado pelo meu querido pai e por todas os entes queridos a minha volta? Desde cedo percebi que as pessoas tinham aversão à caridade, meus próprios irmãos quando me viam praticá-la me expunham seus olhares de nojo. Assim, fui deixando de praticar muitas virtudes pelo medo do que os outros podiam pensar. E minha consciência era sufocada dia a dia pelos jargões do mundo: “São os maus que têm o poder!”, “os bons nesse mundo só levam a pior!”, “você vale pelo que você têm (dinheiro)”, etc...Como se fossem os tijolos de um muro, um a um, colocados em minha mente, formando um castelo para abrigar o espírito do anticristo. Com o tempo essa sólida construção vai cauterizando nossa consciência, sendo que, às vezes um amigo me chama de ‘moleque doído’ e acha que está fazendo-me um elogio. Na verdade, está massageando nossos egos, e quando faz um desses ‘elogios’, um ego que se identifique com ele, capta a energia do seu verbo e se alimenta, se fortalece e às vezes se multiplica. Assim, o homem entrou num ciclo vicioso de cada vez mais alimentar seus egos e cada vez mais ser sugado por eles.
Os egos estão dentro de você, em suas consciências, em cada dimensão, em cada igreja, eles entram e saem pelos seus chakras, dia e noite chupando tuas energias, sufocando tua consciência, atrapalhando sua evolução, tentando interceptar seus esforços, te iludindo, inundando sua mente com sensações de desejos, energias grotescas e pensamentos malignos. São numerosos como o exército de Legião. Nos mundos internos é possível estar cara a cara com eles, são seres reais e existem assim como eu ou você. Possuem várias formas: humanas, animais, mecânicas, assombrosas, amigáveis, bandidos, prostitutas, gays, fanfarrões, feiticeiros, ...etc. Eu e vc mesmo os criamos, plasmando-os de acordo com uma forma mental associada com uma sensação. Agora eles são os atores do filme em que você mesmo é o protagonista, figurante, diretor e telespectador. Os seus sonhos são o palco, os seus sentidos e pensamentos os construtores e sua consciência o júri. Quando um ego meu entra em cena, e como se eu mesmo tivesse entrado, quando ele fuma um cigarro é como se eu mesmo estivesse fazendo. Compartilhamos com eles as sensações, sentimentos, prazeres e pensamentos, e é por isso que nos identificamos tanto com eles, ao ponto de acharmos que não existe diferença nenhuma entre nós.
Essa é a verdadeira guerra, e nossos maiores inimigos estão dentro de nós mesmos. Só um Guerreiro Revolucionário, uma Águia Rebelde, um Homem disposto a dar sua própria morte pela verdadeira vida é que terá coragem para se preparar, iniciar e continuar: A PELEJA CONTRA OS EGOS! CONTRA VOCÊ MESMO! Expulsar os vendilhões do templo para que Cristo possa habitar e controlar sua mente ao invés dos egos.


REVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA: A MORTE EM MARCHA

Você tem medo de morrer? Sacrificaria sua vida para que Cristo vivesse em você? Vc gosta desta vida? Ama sua vida neste mundo? Vc se ama? Ama sua mãe, seu pai, seu esposo(a), parentes e amigos ao ponto de nunca confrontá-los em nome da verdade? E, se acaso descobrisse que todos eles estão conjuntamente com vc mesmo te enganando? Eles e eu mesmo, enganando a mim? É...quem sabe vc leitor pode já ter passado por esta fase. Mas, se ainda não passou, aí vai um consolo: são os egos os verdadeiros culpados! Sim, isto porque vc mesmo, ou seja, o seu Real Ser é divino, afinal vc como eu fomos feitos imagem e semelhança de Deus. Nós somos a gota d’água e Deus é o oceano, somos uma gota de perfume que originalmente fluía livremente, mas os egos, apossando-se de porções dessa essência, gradativamente materializou o que antes era puro espírito, densificou o que antes era sutil, limitou o que antes não tinha limites e fragmentou o que antes era Uno. Quanto a seus parentes, saiba, eles não fazem por maldade pré-meditada, pois, são tão vítimas dos egos como vc é. Quando eles tentam te condicionar, ou influenciar-te, ou mesmo obrigar-te a uma decisão, o fazem pensando que é o melhor para vc, já que para eles é o melhor. Então, quando atendendo os anseios da tua Alma vc começa a quebrar os padrões do mundo, estas pessoas tentarão te coibir, achando que isto “é um sacrifício de tolo”, “é loucura” ou te chamam de orgulhoso por querer fazer coisas diferentes do normal, já que, “a vida é assim mesmo”, “todo mundo é assim, porque eu seria diferente?”, “a vida é passageira, então, comamos e bebamos porque amanhã morreremos!” .
Mas, quando o espírito está preparado e o indivíduo começa a se sentir compelido a buscar uma luz no final do túnel. Um sentimento de transformação invade sua Alma e a descoberta de novas dimensões lhe dá ânimo para entrar para valer numa nova vida, apostando o tudo pelo tudo. Uma série de coincidências acontecem para culminar a iniciação espiritual. Isto começa quando cresce em nós a sensação de que a nossa vida avança por um caminho sem limites. Notamos que as coisas têm ar de acontecer no momento certo, e que as pessoas certas aparecem, para, de repente, projectarem a nossa vida numa nova e importante direção. Mais do que outros, em outras épocas, intuímos que um sentido mais elevado está agindo nessas ocorrências misteriosas. Começamos por vislumbrar uma outra espécie de experiência ... momentos em que as nossas vidas parecem, de algum modo, diferentes, mais intensas e inspiradas. Mas não sabemos de que experiência se trata nem como fazer com que ela dure, como dar-lhe forma, e quando ela se esvai deixa-nos um sentimento de frustração e de inquietude, com a vida a tornar-se, mais uma vez, banal.
Na minha consideração é o momento mais importante para o individuo, uma guerra entre a sua mente e o seu coração se acirra, a dúvida gerando o medo, o normal e o sobrenatural se confrontam, a Alma solícita de libertação convida-o a difíceis decisões que quebram com as conformidades do mundo. O aspirante à iniciação é convidado a se lançar num abismo infinitamente desconhecido, e aí, o medo é o seu maior inimigo e a única garantia que o cristão têm é a sua própria fé no convite do Cristo.
VIGIAR E ORAR À TODO INSTANTE: Os pensamentos, sentimentos e pré-ações e no momento que flagrar o Ego atuando na mente. Com fé clamar ao Pai Celeste! Imaginá-lo com sua espada de fogo destruindo o Ego ou a própria Mãe Divina com sua lança flamejante partindo o Ego e libertando de dentro dele a Essência.

Conhecimento Gnóstico : Parte I

EGOS: OS INIMIGOS OCULTOS DO HOMEM

"Pois não faço o bem que quero, mas justamente o mal que não quero fazer é que eu faço. Mas, se faço o que não quero, já não sou eu quem faz isso, mas o pecado que vive em mim é que faz." Romanos 7:19-20

Quando uma criança pequena tem o vício de comer barro, um adulto entendido logo constata que ela está com vermes. Porém, a criança que de vez em quando sente uma vontade irresistível de comer um pedacinho de tijolo ou barro não crê está sendo vítimas das vermes. Um pensamento lhe vem a mente que a faz lembrar que já é hora de satisfazer a vontade, ela chega a sentir água na boca, sua psique naquele instante é direcionada para aquele propósito, e enquanto ela não satisfaz estes desejos, eles se negam a deixá-la em paz. Quando ela se satisfaz comendo barro, sente-se aliviada até que uma nova onda de desejos invada novamente sua mente, sentimentos, emoções e até seu sistema digestivo, glândulas salivares e etc. Parece um problema fácil de se resolver, entretanto, muitas crianças tem morrido de verminoses generalizadas, por falta de um adulto que a oriente e a conduza a um tratamento eficaz, e, a criança por sua vez, não sabe procurar tratamento sozinha, pois, sequer sabe que está doente e não imagina que aquela vontade crescente de comer porcarias venha das vermes e não dela. Em suma, ela não se trata porque não sabe que está sendo vítima das vermes.
Assim os Egos também são vermes espirituais instaladas nos vários níveis de consciência do Ser. Entretanto, os Egos possuem inteligência porque quando foram plasmados por nosso próprio desejo passou a ter vida graças a uma pequena fração de essência que ficou aprisionada dentro dele. Essa essência que é divina concedeu ao Ego algumas faculdades de consciência, porém, sob o ponto de vista do Ego sua individualidade e noção limitada de existência é reflexo de sua ignorância de que sua essência faz parte de um todo, de que, aquilo que ele é de verdade é uma fração do Ser que o Criou: Você!
Imagine-Se como uma porção de Perfume, de início Ele fluía livremente sem nenhuma limitação, mas por obra do destino com sua descida até os mundos da forma dividiu-se em vários fragmentos e em vários níveis de existência. A medida que estes fragmentos do Ser foram se identificando com suas formas, o sentimento de separação da Fonte foi se robustecendo cada vez mais, caiu-se então num círculo vicioso mecânico e a fragmentação do Ser continuava progressivamente. A essência íntima do próprio Eu (fragmento do Ser) foi sendo fragmentada / aprisionada plasmando os Egos gerados pelos desejos que nasciam do fascínio da ilusão material. Então, a essência livre, ou seja, aquele perfume original que dá ao Ser as qualidades divinas foi sendo enfrascado pelos egos à medida que o Homem (Eu fragmento do Ser) plasmava seus pecados desde os planos mais sutis aos mais densos.
Analisando sob o ponto de vista mental vê-se uma guerra entre: (essência livre = Ser) X (essência aprisionada = Eu/Ego), onde o Ser anseia por estar Uno novamente, porém, o Ego protegido por seu amor-próprio resiste ao auto-sacrifício para que a essência do Ser se libere e retorne a Fonte, aliás, por instinto o Ego quer se fortalecer e se multiplicar, e como qualquer animal teme a morte.

Fig.1 - A Árvore da Morte/Vida
Imagine o Ego como o soldado de um exército que obedece a um general, ou seja, cada Ego é como uma radícula pertencente a uma raiz maior (Cabeça de Legião) que por sua vez tem a luxúria como a mais poderosa. Compare o lado da morte desta figura com a besta-fera de sete cabeças do apocalipse.
Como, tal qual é embaixo é acima. E o seu paraíso é o seu coração. Sua vida é um reflexo de todas suas virtudes (Ser) e defeitos (Egos). E por isso que se diz: "que uma árvore boa não pode dar frutos ruins e nem uma árvore ruim dar frutos bons". Jesus Cristo


Existe uma multidão de Egos dentro do universo humano, ou seja, no seu coração onde João Evangelista dizia estar o reino dos céus é o seu próprio micro-universo onde lá Você é o Criador. E, cada vez que fascinado com os objetos dos sentidos plasma um desejo, dando à ele forma e sentimentos, no plano mental se cria um Ego - uma criatura que agora vive dentro de você graças a doação de uma parte de sua essência que estava livre. Cada vez que se alimenta o Ego permitindo ele agir, ele se robustece até ir se densificando e povoar várias dimensões (ouvi dizer que na Itália uma moça alimentou um Ego com tanta energia mental, emocional e sexual que plasmou ele no físico). Resumindo o Ego é um vampiro que você mesmo crio para chupar tuas próprias energias mentais, emocionais, psíquicas e sexuais, é uma criatura que agora existe no seu micro-universo e que não vai querer morrer a menos que se tenha uma razão muito boa (para ele é claro), pois afinal, não se esqueça que os Egos também pensam, possuem sua própria mente formada a partir de um fragmento da sua.
Os Egos misturam-se tão habilmente aos pensamentos, sentimentos e emoções humanas que no geral passam desapercebidos, pois, quando no controle da máquina humana faz com que o portador desse ego compartilhe com ele os mesmos prazeres, sentimentos e emoções. O que dá erroneamente a maioria das pessoas a falsa impressão de que um vício, uma mania, um cacoete é facultado por seu puro livre-arbítrio sem se dar conta de que uma criatura está se aproveitando de suas energias ocultamente. Por exemplo, um Ego da ira fica formigando dentro da pessoa pra "soltar o verbo" e às vezes ele se combina com um Ego do orgulho pra pessoa "mostrar o seu valor" e "não levar desaforo pra casa", no entanto, quando acabada a discussão o Ego por sua vez saiu forte e alimentado enquanto a pessoa em si saiu bastante desgastada energeticamente, emocionalmente desequilibrada e fisicamente abatida às vezes tremelicando e com os ácidos estomacais à flor da pele.
É um engano pensar que os Egos são todos demônios ou monstrinhos, apesar do que, em algumas vezes a pessoa se assombra com o que vê dentro de si, porém, na maioria das vezes os Egos vivem com você numa relação de amizade e apego. Existem Egos fascinantes: poetas, pintores, músicos, mágicos, galanteadores, cavalheiros, dançarinos, palhaços, desavergonhados, puxa-sacos, procrastinadores, voyeur, intimidadores, fugidios, questionadores, coitadinhos, etc... Tem ego para todos os gostos e idades, muitos deles foram plasmados em outras existências ou até em outros mundos. Mas lembre-se! Todos eles provêem de uma raiz principal donde a luxúria e a mais forte (ver fig. 1), e o amor próprio (auto-piedade) o seu escudo e a sua fortaleza. Alguns se fortaleceram tanto dentro de uma pessoa que ficou incorporado em sua personalidade (Ex: alguns cacoetes que a pessoa incorpora com tanta dedicação que ficam fazendo parte de sua personalidade patente).

Fig. 2 - Representação do Ser humano

Diz-se que a proporção em uma pessoa comum é de 97% de essência aprisionada (Ego) e de somente 3% de essência livre (Espírito Santo), sendo assim, a maioria das pessoas não percebe os poderes de sua essência livre (intuição, clarividência, telepatia e etc). No geral estão adormecidas em seus atributos do Espírito.

Para maiores informações acessar os links abaixo:
http://www.divinaciencia.com/mist.php
http://geocities.yahoo.com.br/nielsen_quintino/morte_dos_eus
http://www.gnosis.org.br/_sawpage/palestra/port/Sab_Ser.htm